Paulo Mendes da Rocha, de 87 anos, é um dos arquitetos mais celebrados da história do país, e agora acaba de ganhar mais um prêmio. Desta vez, é o vencedor do Leão de Ouro na Bienal de Arquitetura de Veneza pelo conjunto de suas obras, que será recebido no dia 28 de maio, em Veneza.
Alejandro Aravena, ganhador do Prêmio Pritzker de Arquitetura deste ano, comandou a bienal, e foi ele quem indicou Mendes da Rocha para ser homenageado. O conselho cita que um dos atributos mais marcantes da sua arquitetura é a sua atemporalidade, eternidade tanto física quanto estilisticamente, afirmando que seus interesses “vão além da arquitetura, em reinos políticos, sociais, geográficos, históricos e técnicos”.
Servindo de exemplo para gerações de arquitetos no Brasil e na América Latina, é um dos maiores nomes da escola paulista na arquitetura tendo lecionado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP). Entre seus projetos mais reconhecidos estão a reforma da Pinacoteca, o Museu Brasileiro de Escultura (MuBE) e o ginásio do Clube Atlético Paulistano. Pertencente à geração de arquitetos modernistas brasileiros, já ganhou diversos prêmios, dentre os quais se destacam o Prêmio Mies van der Rohe para a América Latina pelo projeto de reforma da Pinacoteca do Estado de São Paulo (galardeado em 2001) e o Prêmio Pritzker (em 2006), o mais importante da arquitetura mundial.
