Uma Sessão Especial para discutir o programa Cidade Bicicleta do Governo do Estado, as ações cicloviárias da Prefeitura e as Obras de Mobilidade Urbana para Copa 2014, está marcada para o dia 26 de abril na Câmara Municipal de Salvador, proposta pelos vereadores soteropolitanos. O Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia – CAU/BA vai participar do evento previsto para às 19 horas. O projeto é da Conder – Companhia de Desenvolvimento Urbano do Governo do Estado da Bahia , e promete entregar a Salvador uma malha de 217 quilômetros em ciclovias e ciclofaixas, o que pode tornar a capital baiana a cidade brasileira com maior oferta de vias para o uso da “magrela” no país.
Orçado em sua totalidade no valor de R$ 40 milhões, o Cidade Bicicleta já está em curso, com a abertura de licitações para os projetos executivos de cinco etapas: os trechos da Arena Fonte Nova (etapa A, 5,47 km), Centro Antigo (etapa B, 13,74 km), Centro-Orla (etapa C, 14,01 km), Orla (etapa D, 16,06 km) e Itapagipe (etapa E, 14,6 km).
A promessa é que as obras comecem de fato entre os meses de maio e junho de 2013. As obras começam pela realização dos trechos da etapa A (entorno da Arena Fonte Nova) e etapa B (Centro Antigo), que terão os resultados das licitações do projeto executivo divulgados no próximo 21 de novembro.
O custo estimado para estas duas etapas é de R$ 3.919.800,00. As outras etapas tem previsão de custo estimado em R$ R$ 6.134.280,00 (etapas C e D, Circuito Centro-Orla e Orla) e R$ 2.978.400,00 (etapa E, Itapagipe). No dia 3 de dezembro, serão divulgados os vencedores dos editais do projeto executivo do Cidade Bicicleta para as etapas C, D e E.
Apesar de ter o início de sua implementação no vácuo das obras para a realização da Copa do Mundo no Brasil em 2014, com verbas do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e do próprio governo estadual, Antônio Brito afirma que o projeto do Cidade Bicicleta foi feito principalmente pensando na classe de renda mais baixa. Segundo pesquisa feita pela Conder em Salvador, em 2009, 60% dos usuários de bicicletas na capital baiana não tem renda ou ganham até um salário mínimo. Além disso, 66% dos entrevistados declararam usar o veículo não motorizado para trabalhar. Fonte: http://www.pedal.com.br/