O fracionamento do salário mínimo profissional para arquitetos e urbanistas foi tema de debate nesta terça-feira, 26, na sede do CAU/BA. Durante o evento, promovido pelo Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas do Estado da Bahia (Sinarq/BA), foram levantadas uma série de questões ligadas ao tema, assim como apresentado o resultado da enquete feita pelo sindicato e disponível na home page do Conselho. Pela pesquisa, cerca de 80% dos profissionais não recebem o piso profissional, que é de seis salários mínimos para seis horas trabalhadas.
Participaram do evento o presidente do CAU/BA, Guivaldo D’Alexandria; a presidente do Sinarq/BA, Maria Auxiliadora Machado, o advogado do Sindicato dos Engenheiros da Bahia (Senge), Pedro Ferreira; o representante do Crea/BA, Renato Andrade, arquitetos e os conselheiros do CAU/BA, Henrique Tavares Barreiros e Jandira Maria de Fátima França.
Logo no início da reunião Guivaldo D’Alexandria esclareceu que o papel do Conselho é disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão e que a defesa do salário mínimo profissional é uma questão sindical, “mas apoiamos o evento e cedemos o espaço para esse debate por acharmos relevante essa discussão, que foi inclusive referendada pelos presidentes dos CAU’s de todo o país”.
Já Maria Auxiliadora destacou que esse mesmo debate está acontecendo em outros estados e que no dia 5 de setembro, em Brasília, será realizada uma reunião organizada pela Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) para consolidar uma proposta nacional.
“O momento é propício para uma discussão nacional, sobretudo quando presenciamos o surgimento de novas relações de trabalho típicas e atípicas no campo da arquitetura e do urbanismo”, destacou o presidente do CAU/BA.
