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Falta acessibilidade nos principais aeroportos brasileiros

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O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR finalizou levantamento para diagnosticar os principais problemas de acessibilidade nos aeroportos brasileiros das cidades sedes da Copa das Confederações de 2013 e Copa do Mundo de 2014. A conclusão foi de que nenhum dos aeroportos visitados está em conformidade com as leis e normas de acessibilidade vigentes.

Foram visitados os principais aeroportos de Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife. O relatório final sobre este trabalho, de caráter orientativo, deverá ser encaminhado pela Casa Civil à Infraero esta semana. “Precisamos tornar nossos aeroportos acessíveis primeiro para os próprios brasileiros”, explica o presidente do CAU/BR, Haroldo Pinheiro, “e se a Infraero e a Anac não correrem com as providências necessárias, poderemos ter aeroportos pouco acessíveis ainda em 2016, quando ocorrem as Olimpíadas e Paraolimpíadas”, completa.

Os principais itens que os aeroportos precisam resolver são:

1. Carência de Ambulift ou equipamentos similares

É insuficiente o número de Ambulifts nos aeroportos, equipamento que se assemelha a um elevador para o cadeirante subir da pista à porta do avião, em substituição à tradicional escada, no caso de embarque remoto.

2. Falta de acessibilidade em ambientes concedidos

Falta acessibilidade nos restaurantes, lojas, balcões, entre outros espaços dentro dos aeroportos com concessão de uso pela Infraero.

3. Falta de acessibilidade na comunicação e prestação de serviços

Nos balcões de informação faltam atendentes qualificados e material adequado para informar a pessoa com deficiência, como funcionários que saibam libras (linguagem de sinais) e informativos em braile.

4. Inexistência de piso tátil e sinalização

A pessoa com deficiência precisa de autonomia para chegar até o balcão de informações, onde recebe assistência da Infraero e da companhia aérea até o embarque; falta piso tátil e sinalização apropriada para indicar o caminho até este balcão.

5. Falta acessibilidade nas áreas externas dos aeroportos

Faltam calçadas acessíveis nos estacionamentos e acessos aos terminais.

O grupo de trabalho responsável pela vistoria foi composto por representantes dos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR e dos estados – CAU/DF, CAU/CE, CAU/MG, CAU/RJ, CAU/SP, CAU/BA e CAU/PE, Ministério das Cidades, Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – CONFEA, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA, Secretaria de Desenvolvimento Humano – SDH e Casa Civil da Presidência da República.

 

 

 

 

 

 

Publicado em 30 de março de 2013

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